Mãos Denhas

Jorro cachoeira e sangro
Vem livrai-me desse tombo
Tudo o que é meu é seu
Tudo o que é de deus é bom

Parece cantareira
Que vem do além de lá
O vento e a areia
Somam o mar
Sonham o mar
Parece e não parece
Que estou pensando em ti
Perfumes em mãos denhas
Sem aqui
Bem de si

Eu canto tuu, tudo, tudo, tuu
Eu canto tuu, tudo, tudo, tuu

(Texto incidental “Suor Caseiro”:)
Qual letras que se veem a bordo da borboleta
Fui à luz e vi a tempo a tempestuosa escuridão
Acostumei-me ao comportamento natural das coisas
E então pedi ao amor uma companhia que mudasse o meu percurso
Entre a fresta do invisível e a ausência do merecido
Vi o que queria ver
Guardei uma gota para lavar-me o suor caseiro
E me fazer sonhar na viagem, pleno de ti
Não sei de onde vens, mas chegaste
Qual tetas que se leem lentas
Qual borboletas que estalam letras
Tangos
Mambos
Boleros

É deus a natureza
Cupido do amor
Quem deixa a lua acesa
Faz o sol ser calor

É muito o que te amo
Boleros mais terás
Enquanto escorrer das estrelas
Sobre a cidade
Pingos de mar

Jogo capoeira e jongo
Vem levar-me nesse tango
Mundo que é meu é seu
Tudo o que é de deus é dom

Jogo capoeira e jongo
Vem levar-me nesse tango
Mundo que é meu é seu
Tudo o que é de deus é bom

Carlinhos Brown

Agora vai?

Chega de palhaçada, vamos voltar?

Chega ser engraçado, pois o post anterior é justamente uma de minhas promessas frajutas de voltar a escrever. Pois bem, não vou prometer nada, mas quem sabe......

Eu voltei

Depois de muito tempo estou aqui novamente

Fiquei quase um ano sem postar nada e até agora não sei dizer o motivo

Uma atividade na faculdade me fez repensar em voltar, pois na aula de webjornalismo mandamos mais ou menos uns 10 post por aula......eu pensei por que não voltar com meu blog!

Muita coisa rolou de lá pra cá.....situações que não usei para minha volta, pois teria que atualizar histórias que me ocorreram em quase um ano!

Mas eis me aqui.....prometo fazer um esforço para tentar contar tudo que rolou nestes tempo afastado e espero que gostem do que virão a diante

abs

Bom dia Anjo

Em lençois branco voce dorme
Eu em meu canto te admiro
Em teu descanso voce brilha
Nos teus encantos meu suspiro
Não acorde ainda seja meu anjo
Guarde minha vida de baixo de teus lençois branco
Sonhe melodia e acorde cantando
Deixe que o dia siga teus planos
Quando acordar bom dia
A madrugada vem te olhar tranquila
E vai avisar o dia
Que pode te acordar bom dia anjo

pReTIgUiÇa

LINDA

Mas do que ninguém pra mim voce é LINDA

LINDA de ver ouvir de falar TUDO

Mas do que ninguém pra mim voce é TUDO

A qualquer distância voce é meu mundo

O meu porto mais seguro

FORÇA

Mais do que ninguém pra mim voce é FORÇA

FORÇA pra ir pra vir e voltar

SEMPRE

Mais do que ninguém pra mim voce é pra SEMPRE

Tempo bom tempo ruim voce é SEMPRE

Minha casa meu cantinho pra deitar

Ai eu não preciso te dizer, mais esse meu sorriso é pra voce

Sei que não preciso contar, mais esse meu sorriso é pra te dar

Pra te dar.....sorriso pra te dar

Assoprar as velinhas

Dia 11 de maio jabaquara São Paulo

Acordei fazendo minhas obrigações rotineiras.......o dia parecia comum como outros, mas lindo como todas as manhãs.....as árvores....os pássaros e por fim.....o fone de ouvido e músicas para abarfar os ruídos urbanos causados pelo metrô. Um livro alimentava minha imaginação e exercitava meu cérebro durante a viagem para o trabalho.....ao chegar, uma grande surpresa......recebi carinhosamente uma bela cesta de café da manhã com os votos de parabéns. Denise foi encarregada da entrega à mando de Silvana.......se sentir adorado não estavam nos meus planos, era fora de costume.....seria mais um ano de vida com momentos tensos.......Sil......isso sim era tenso suficiente para ficar contente o dia todo, sem contar que a noite era uma criança.

Criança noite tentou boicotar meu dia feliz.....hora prolongada de trabalho me davam o sinal. A recuperação de um dia feliz chegou com a vinda de uma senhora pessoa que muito tempo não me visitava........senhora família.....todos reunidos por um sorriso meu....realmente era um sinal sim.

..............de que estou vivo e muito querido!

Obrigado Deus, Família e amigos

Obrigado Pretiguiça.....o que seria sem você na minha vida!

A Nike e o exemplo de como não vender o peixe.

Por Odir Cunha


Ontem, terça-feira, dia 5 de maio, por volta das 16 horas, após receber milhares de mensagens de santistas indignados, a Nike tirou do seu site a foto de um peixe enrolado em uma página de esportes de jornal que noticiava o título do Corinthians (retirou a foto ofensiva, mas negou-se a se retratar, como foi pedido pela superintendência do Santos em São Paulo).
O que poderia parecer compreensível se fosse feito por um torcedor limitado e vingativo qualquer, ressoou como um exemplo de marketing às avessas, como uma demonstração de extremo mau gosto e falta de inteligência ao ser elaborado e divulgado por uma das marcas mais conhecidas do esporte - da qual se espera mensagens que exaltem o amor ao futebol e não o ódio e o menosprezo aos adversários.
A não ser que tenha decidido vender seus produtos apenas para torcedores do Corinthians, a Nike demonstrou uma espantosa falta de visão de mercado.Será que seus gênios de marketing e publicidade não sabem que mais de 80% dos brasileiros não fazem parte do “bando de loucos”?
Será que não sabe que a maior parte dos seis milhões de santistas que se espalham pelo Brasil pertencem no mínimo à classe média e estão entre os consumidores potenciais de seus artigos?
Será que a multinacional não sabe que no Brasil a maioria absoluta de torcedores de Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Grêmio, Vasco e tantos outros grandes times, torciam para o Santos nesta final?
Sim, a maior torcida do País - e isto os próprios corintianos fazem questão de dizer - é a de anti-corintianos. Ou seja: para todos eles a Nike, sem trocadilho, vendeu muito mal o seu peixe.
Como agia a Parmalat
Se tivesse pesquisado cases anteriores, como é obrigação de um bom profissional de marketing e publicidade, os criativos da Nike teriam descoberto que, quando patrocinava o Palmeiras, a Parmalat não anunciava na mídia esportiva e em suas campanhas publicitárias jamais ligou sua imagem a uma equipe. A explicação é a de que agindo assim evitava a rejeição de torcedores de outros times. A empresa italiana sabia que não poderia viver só do poder de compra dos palmeirenses e se preocupava em não perder seus demais clientes.
Apesar de todo esse cuidado, sabe-se que torcedores de outros clubes - corintianos, principalmente - passaram a evitar os produtos da Parmalat, pois encaravam isso como uma espécie de fortalecimento do inimigo.Como a Nike quer, agora, que os torcedores de Santos e outros clubes reajam diante de sua piada patética?
O palmeirense, ao ver tal “anúncio”, deve ter pensado: se fosse o Palmeiras, estariam embrulhando um leitãozinho com uma maçã na boca? E se o título fosse conquistado em cima do Flamengo? Enrolariam um urubu?…
Ora, os símbolos criados pelos torcedores rivais sempre partem do menoscabo. Uma empresa ligada intimamente ao futebol, que valorize o fair play, uma das preocupações da Fifa, não pode estimular a ironia e o sarcasmo que inevitavelmente levam ao revanchismo e à violência.
Não bastasse o prejuízo à imagem da empresa e ao seu faturamento, os criativos da Nike deveriam saber, ainda, que o Peixe também é o símbolo do Cristianismo e que, coincidentemente, vivemos no maior País católico do planeta (mas esperar que os criativos da empresa saibam disso já é exigir muito).
Por fim, ao tentar diminuir a importância do rival na final do Campeonato Paulista, a Nike reduziu a importância de sua própria conquista. Que mérito há em derrotar um peixe morto? Não há muito mais valor em superar um clube que, entre muitos títulos, já foi duas vezes campeão mundial, duas vezes da Libertadores, oito vezes campeão brasileiro e é considerado o melhor de todos os tempos?
Bem, ainda há tempo da Nike redimir-se da histórica grosseria contra o clube brasileiro que mais fez pelo beautiful game e o fair play no futebol. Os santistas e todos os amantes deste esporte continuam à espera de uma retratação no mesmo espaço e com o mesmo destaque que foi dado à bizarra comemoração do título paulista.

Odir Cunha é jornalista, escritor e recém-lançou “O Grande Jogo”, em parceria com Celso Unzelte, contando a história dos confrontos entre Santos e Corinthians, a maior rivalidade alvinegra do futebol.